Fundado pelo mineiro José Antônio Pereira, que aqui chegou em 21 de junho de 1872, o antigo arraial foi localizado na confluência de dois córregos, os atuais Prosa e Segredo, que cortam a cidade nos sentidos leste/oeste e norte/sul. No local onde está localizado o Horto Florestal, o pioneiro construiu seu rancho, bem próximo das trilhas de comércio boiadeiro que passavam pela região. No início, o arraial tomou o nome o nome de Santo Antônio de Campo Grande. Por sua posição estratégica, obrigatória para quem cruzava ao extremo sul da província ao Triângulo Mineiro, a pequena vila foi rapidamente atraindo novos desbravadores. Em 26 de agosto de 1899 foi elevada à categoria de município. Portanto, em agosto de 1999 Campo Grande chega a marca de 100 anos como uma cidade bonita, alegre e promissora.

Vista aérea noturna da cidade

A cidade destaca-se pela peculariedade do turismo receptivo, onde é comum o visitante assistir manifestações culturais típicas durante passeios pelo centro da cidade. No chamado "Calçadão da Barão", na área central da cidade, são diversas as performances apresentadas por grupos indígenas de dança, artistas e músicos regionais e até mesmo grupos folclóricos dos vizinhos países do Mercosul.

Na Casa do Artesão você encontra uma variade de peças artesanais feita por índios e imigrantes de outros países. Cada um contando a história de seu povo. Um verdadeiro banho de cultura.

Peças artesanais - Arte Indígena

Você quer saber um pouco de história, cultura, arqueologia? Não tenha dúvida, corra para o Museu Dom Bosco, no centro. Fundado em 1948, possui um acervo de fósseis, com destaque para peixes de mais de 100 milhões de anos, além de vários restos de sambaquis.

Quem gosta de arqueologia pode se deliciar ainda com várias pedras pré-históricas, do período pré-cambriano, "importadas" dos Estados Unidos. A seção de etnologia também conquista à primeira vista. Você vai poder ver ali uma centena de objetos dos bororos, terenas, carajás e xavantes, entre outros grupos indígenas da região do Pantanal.

Museu Dom Bosco

A gastronomia em Campo Grande deve ser considerada um capítulo a parte. Por ser uma cidade formada por grande miscigenação racial, a culinária é bastante variada, indo desde o tereré (erva mate parecido com o chimarrão, mas que se toma gelado, adotado na região por força da cultura paraguaia), passando por outras iguarias como a deliciosa sopa paraguaia, que de sopa não tem nada, lembrando mais um bolo de milho temperado e as saltenhas bolivianas. Ainda no âmbito da cozinha internacional, vale lembrar a italiana, árabe, japonesa e chinesa, cujas colônias são representativas na comunidade.

Na culinária local, recomenda-se os peixes, como o pintado, o pacu, o dourado e a piraputanga, servidos das mais variadas formas. O caldo de piranha - considerado afrodisíaco,o arroz carreteiro e os pratos à base de mandioca, produto que nunca falta na mesa de um legítimo sul-matogrossense.

Outro destaque é a Feira Central que funciona todas as quartas-feiras e sábados, durante toda a noite e madrugada. O local, além da venda de horti-fruti-granjeiros, tornou-se ponto de encontro de turistas, boêmios, estudantes e famílias, em busca das delícias gastronômicas típicas, como a já tradicional cozinha da Colônia Japonesa, onde são servidos o sobá, yakisoba e outros produtos característicos.

Feira Central

Muita vegetação. O Parque dos Poderes, que fica localizado no final da avenida Mato Grosso conta com uma reserva ecológica. Reúne além de ampla vegetação, os prédios do governo, o que torna o local semelhante ao campus da USP (Universidade de São Paulo). No Parque dos Poderes você poderá conhecer também o mais moderno Centro de Convenções da América do Sul. Com amplas instalações, o Palácio Popular da Cultura foi projetado com o que há de mais moderno em tecnologia para a realização de eventos, seminários, conferências e convenções internacionais.

Palácio Popular da Cultura - Parque dos Poderes

Antes de chegar ao Parque dos Poderes, temos o Parque das Nações Indígenas. De raríssima beleza, o Parque das Nações Indígenas caracteriza-se por ser uma das maiores áreas verdes de Campo Grande, com extensão de 120 hectares, oferecendo uma adequada infra-estrutura para a prática de lazer e esporte: quadras de esportes, pátio para patins e skate, pista de caminhada, restaurante e um lago artificial, formado pelo represamento do córrego Prosa. No local, uma grande quantidade de espécies de árvores são preservadas, tais como: jenipapo, mangueira, capitãozinho, aroeira, pinheiro, jabuticabeira, cumbarú, jatobá do cerrado, amendoim do campo, bocaiúva, etc.

Parque das Nações Indígenas

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